terça-feira, 17 de março de 2009

velho do restelo


Batalha de ourique

Este episodio situa se no baixo alentejo, trata se de uma batalha travada entre o exercito portugues e os ouros ue acupavam essa regiao! Faz parte da recomquista cristã.

O milgre de ourique consitiuna apariçao de cristo a D.Afonso henriques. A apariçao de cristo assim com a fé do rei e a sua capacidade de chefiar os soldados deram mais força e coragem aos combatentes, pois conseguiram inflamare lhes o animo.Nas estancias 47 48 49 temos versos que traduzem barulho e movimento proprio do conflito belico.

A D.Afonso henriques é lhe dado o estatuto de capacidade de chefia, pela sua coragem pelo entusiasmo que consegue transmitir aos seus combatentes. E tambem heroinporque consegue realizar feitos sobrehumanos. Deus confiou lhe uma missao que o trancende a dilataçao da fé cristã.


Recursos estilisticos:
temos a personificaçao da natureza a hiperbole e a anastrofe que sao recursos qur pretendem realçar a pena a tristeza que reinou no pais com a morte do nosso primeiro rei. Tambem se realça o sentimento de orgulho que ficou devido aos feitos grandiosos e guerreiro ralizados pelo nosso primeiro rei na luta pela dilataçao da fe do reino.

reflexoes do poeta canto 5

o poeta começa a reflexao chamando a atençao para o facto de o louvor feito aqueles que realizaram grandes feitos no passado entusiasmo outros que no presente pretendam fazer o mesmo.
Seguidamente dá exemplos de homens ilustres da historia antiga que para além de se terem destinguido pelos seus feitos valerosos apreciavam os que tinham talento e se dedicavam á poesia.
Assim chama a atençao para alexandre magro que nao dava tanto valor aos feitos gloriosos de aquiles como aos versos de homero que cantam esses feitos. O mesmo acontecia com os generais ateniensses : o que mais prazer lhe dava nao eram as suas vitorias maso poeta que seus feitos celebrava.
Augusto que tanto admirava virgilio, autor de eneida e o estimava dando lhe honras e favores, contribuio para que eneias fosse cantado e a gloria de roma espalhada.
Também portugal tem herois tao ilustres como os do passado de outras naçoes so que ao sao sensiveis a cultura, nao dando valor aos seus poetas. Octavio imperador romano, para alem de sr um grande guerreiro compunha versos, isto é elegantes e eruditos. julio cesar, o grande conquistador da gloria, era tambem um homem culto, interessado pela ciencia. Cipiao foi um protector das artes.
Estes herois aliavam as conquistas á cultura, ao conhecimento, a poesia, a sabedoria. Davam grande valor aos seus poetas que os imortalizava nas suas obras.
Camões depois de ter elogiado os gurreiros da antiguidade todos eles cultos e sabedores, vai referir se a Portugal, lamentando que os nossos guerreiros para alem da actividade belica se nao tivesse dedicado á arte á poesia e por isso nao a portegiam nem a valorizavam. Os nossos guerreiros nunca valorizaram os poetas ue os imortalizavam. O destino fe-los asperos, rudes, e desleixados em relaçao as coisas do espirito, mas muito deles pouco se importam com isso.

Apesar de tudo, o poeta movido pelo amor há patria continua a engrandecer atravez dos seus verso as obras realizadas pelos herois portugueses. Nem caliope, a musa da epopeia, nem as ninfas do tejo contariao os feitos de gama.

nesta reflexao para além da vertente humanista na medida em que s pertende valorizar a capacidade de realizaçao do homem, temos tambem uma vertente pedagogica pois o poeta pertende que os guerreiros conjuguem as armas e as letars

Ines de Castro

É um epiodio de natureza lirica em que as personagens que nele entram exprimem as suas emoçoes e sentimentos. Este episodio insere se no plano da historia de portugal e no plano das intervençao do poeta. Caracterizaçao fisica de ines: A beleza e a juventude.

Tirar ines ao mundo -
Eufemismo

Caracterizaçao psicologica:
"cuja orfindade como mae temia" (perturbada e receosa), (Triste e suplicante)"com lagrimas e piedosas vozes", (pearosa e saudosa)- "Saida so da magoa e da saudade"

Argumentos utiliados por ines:
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Ines apela para a sua inocencia, pois o seu unico crime foi amar D.pedro. Apela também para a situação dos filhos que ficaram orfaos e desamparados, apela tambem a generosidade do rei que soube dar a morte aos mouros na batalha do salado com tanta gloria que saiba tambem dar a vida. Finalmente propoe lhe quem em vez da morte lhe dé exilio.

Culpabilidade de Afonso 4
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Como homem compreendeu a situaçao e estava disposto a perdoa la. Como rei exigiamlhe a morte de ines apresentando razoes de estado como argumentos. Não teve coragem para enfrentar os concelheiros e deixou nas maos deles o destino de ines. Seria culpado, ou as razoes de estado estavam acima das razoes emocionais?

Natureza tem um papel fundamental no estado de espirito de ines:
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Antes da sua morte revela se companheira e confidente de ines. Após a sua morte, os vales fizeram escoar as ultimas palavras de ines e as ninfas do mondego eternizaram esta tragédia chorando longo tempo a morte de ines.Com as lágrimas criaram uma fonte que ainda existe a fonte dos amores de ines.


Gigante adamastor

Este episodio pode devidir se em 3 partes.
Introdução- constituida pelas estancias 37,38,39 e 40 onde é feita a localizaçao espacial e temporal do episodio e onde se enuncia que vai haver uma mudança com o aparecimento de uma nuvem negra no ceu. É esta nuvem e o ruido do mar que vai assustar os marinheiros que até ai navegavam antentos mas traquilos. É tal terror que os domina que vasco da gama se dirige ao seu Deus perguntando lhe o que esta acontecendo. Tambem na introdução e feita a caracterizaçao do gigante. É vasco da gama que faz a sua dscriçao directamente. O poeta para realçar os aspecto fisicos que mais impressionaram os marinheiros usa como processos uma adjectivaçao abundante e expressiva a comparaçao e a hiperbole.
Desenvolvimento- formado por 3 partes: Discurso (41-48),interrogaçao de gama (49) e a humanizaçao do gigante (50-59).
Dentro do discurso o gigante dirige se aos marinheiros chama lhes gente ousada e diz lhes que é devido á sua coragem á sua ousadia, a sua valentia em penetrarem em mares nunca antes navegados que hão de sofrer grande castigos. E segue se a segunda parte do discurso que é a profecia. O gigante num tom de vos horrendo para manifestar bem a sua colera, vai atravez de uma longa prolepse profetizar desgraças, naufragios, tromentos terriveis aos portugueses que passarem po aquelas passagens hao de sofrer. É entao que vasco da gama o interpela perguntando lhe quem é o adamastor. É de notar o emprego dos termos "estupendo" e "maravilhoso" na interpelaçao de vasco da gama para realçar o espanto de vasco da gama perante aquele corpo enorme, disforme que tanto o aterroriza.
Perante a interrogaçao feita por vasco da gama ao discurso do gigante, este vai sofrer uma transformaçao: humaniza se perante a pergunta que lhe é feita respondendo num tom de voz pesada e amarga de quem sentisse um certo sofrimento ao ouvir tal pergunta.

Simbolismo:

atraves da criaçao deste episodio e da figura do gigante adamastor camoes procura simbolizar as muitas dificuldades os muitos perigos que os portugueses tiveram de enfrentar e de vencer para chegar á india por mar. Por outro lado este episodio trouxe maior beleza ao poema. Tambem com este episodio trouxe maior beleza ao poema. Também com este poema camoes consegue por em evidencia a coragem a valentia e a ousadia dos marinheiros portugueses que perante tao grande e aterrerador monstro conseguem vencer o medo que os domina .

Narraçao in media rés

A narraçao começa quando a acçao ja se encontra numa fase adiantada porque essa opçao faz parte das resgras da epopeia clássica.
A acçao fulcral abarca o espaço d tempo que os navegaores levaram a chegr de m0çambique á india, com passagem por melinde, o de permanencia na indi e o de regresso a lisboa, da qual pouco sabemos.
para contar factos ateriores a viagem utiliza se a analepse. um dos partecipante da viagem assume o papel de narrador e apresenta os feitos passados.
Antes da chegada a melinde sao narrados os episodios do concilio dos deuses de ines de castro da batalha de aljubarrouta das despedidas em belem e do gigante adamastor.

Sentimentos do poeta

Revela se sobretudo no episodio de ines de castro mas tambem no das despedidas de belem, no do gigante adamastor. No episodio de ines de castro o poeta expressa os seus proprios sentimntos em relaçao quer a ines quer ao rei ou aos carrascos. Dá a visao pessoal das causas do assacino de ines conferindo ao amor a responsabilidade maior da sua morte.